Estrela polar / Vergílio Ferreira
Menção da edição: 4ª ed.Publicação: Lisboa : Bertrand Editora, 1992Descrição: 318 p., [1] p.ISBN: 9722505769.Coleção: Obras de Vergílio FerreiraResumo: «Aida está de um lado, eu do outro. Entre os dois uma criança dorme. A noite vela-a com um carinho mais quente do que o nosso. Há uma melodia antiga no ar “dorme, dorme”. Para a criança ou para mim? “Dorme”. Quase bela, a morte. Todos os limites da beleza, do sonho do impossível, toda a perfeição que está para lá de tudo o que foi perfeito – ali, imobilizado, no milagre de um ser, de um espirito anunciado, de um homem que chegara havia pouco. Há o riso, e o teu olhar, e os braços estendidos, e a tua vida tão sem razão… Relembro-os. Estão sobre a minha vida como um ramo de flores colhidas no campo. Dorme. Tanta coisa que não soubeste. Um dia havia de dizer-te. Os teus ouvidos começavam a escutar. Um dia havia de dizer-te que tinha em mim um segredo terrível para ti. Guardá-lo-ias quando eu morresse. Eu morreria e tu ficavas com o segredo. Como uma carta fechada que só então abrisses.».Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP FER/EST (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000016402 |
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LP FER/CUR O curral do vento | LP FER/DES Desculpe lá, Mãe | LP FER/DES Desassombro | LP FER/EST Estrela polar | LP FER/EXP A expressão dos afectos | LP FER/FIL Os filhos da mãe | LP FER/GAI Gaivotas em terra |
«Aida está de um lado, eu do outro. Entre os dois uma criança dorme. A noite vela-a com um carinho mais quente do que o nosso. Há uma melodia antiga no ar “dorme, dorme”. Para a criança ou para mim? “Dorme”. Quase bela, a morte. Todos os limites da beleza, do sonho do impossível, toda a perfeição que está para lá de tudo o que foi perfeito – ali, imobilizado, no milagre de um ser, de um espirito anunciado, de um homem que chegara havia pouco. Há o riso, e o teu olhar, e os braços estendidos, e a tua vida tão sem razão… Relembro-os. Estão sobre a minha vida como um ramo de flores colhidas no campo. Dorme. Tanta coisa que não soubeste. Um dia havia de dizer-te. Os teus ouvidos começavam a escutar. Um dia havia de dizer-te que tinha em mim um segredo terrível para ti. Guardá-lo-ias quando eu morresse. Eu morreria e tu ficavas com o segredo. Como uma carta fechada que só então abrisses.»
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