A cirurgiã / Leslie Wolfe ; trad. Carmo Vasconcelos Romão, Carla Ribeiro
Publicação: [S.l] : Alma dos livros, 2023Descrição: 275 p.ISBN: 9789895701575.Resumo: Antes do meu mundo desabar, eu tinha tudo. A carreira de sucesso com que sempre sonhara. A bela casa onde podia sentar-me e relaxar confortavelmente depois de um longo dia de trabalho. O marido mais bonito e dedicado que poderia desejar, cujo sorriso encantador sempre me fizera sentir segura. Até hoje nunca tinha perdido um doente. Até hoje nunca tinha operado ninguém que odiava. Quando declarei o óbito, a minha voz estava firme: «Hora da morte 13:47». Todo o pessoal, médicos e enfermeiros na sala de operações ficaram em silêncio à minha volta, a olhar para mim, confusos e preocupados. As minhas mãos tremiam dentro das luvas. O meu olhar deslizou pelas frias paredes de azulejo, com o coração a bater aceleradamente dentro do meu peito. Se tivesse sabido antes de quem se tratava teria pedido a um colega que me substituísse. Ninguém estranharia; é um procedimento habitual não operar amigos, familiares ou... qualquer outra pessoa que possa comprometer a capacidade do cirurgião agir na sala de operações. Teria sido fácil. Mas que outra escolha podia ter feito depois de o reconhecer na sala de operações? E o que vou fazer para me proteger, se alguém descobrir?.Assunto - Nome comum: Literatura EstrangeiraTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LE WOL/CIR (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000002930 |
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LE WHI/QUA Quando aqui estavas | LE WIL/MAO As mãos desaparecidas | LE WOL/CAÇ O caçador | LE WOL/CIR A cirurgiã | LE WOL/RAP A rapariga que desapareceu | LE WOL/RAP A rapariga do lago silencioso | LE WOO/EST A estrela da Babilónia |
Antes do meu mundo desabar, eu tinha tudo. A carreira de sucesso com que sempre sonhara. A bela casa onde podia sentar-me e relaxar confortavelmente depois de um longo dia de trabalho. O marido mais bonito e dedicado que poderia desejar, cujo sorriso encantador sempre me fizera sentir segura.
Até hoje nunca tinha perdido um doente.
Até hoje nunca tinha operado ninguém que odiava.
Quando declarei o óbito, a minha voz estava firme: «Hora da morte 13:47». Todo o pessoal, médicos e enfermeiros na sala de operações ficaram em silêncio à minha volta, a olhar para mim, confusos e preocupados. As minhas mãos tremiam dentro das luvas. O meu olhar deslizou pelas frias paredes de azulejo, com o coração a bater aceleradamente dentro do meu peito.
Se tivesse sabido antes de quem se tratava teria pedido a um colega que me substituísse. Ninguém estranharia; é um procedimento habitual não operar amigos, familiares ou... qualquer outra pessoa que possa comprometer a capacidade do cirurgião agir na sala de operações. Teria sido fácil. Mas que outra escolha podia ter feito depois de o reconhecer na sala de operações? E o que vou fazer para me proteger, se alguém descobrir?
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