Uma ofuscante ausência de luz / Tahar Ben Jelloun ; trad. Maria do Rosário Mendes

Autor principal: Jelloun, Tahar Ben, 1944-Autor secundário: Mendes, Maria do RosárioPublicação: Porto : Asa, 2003Descrição: 204, [3] p.ISBN: 9724135365.Coleção: Vozes do mundoResumo: A 10 de Julho de 1971, um grupo de soldados tenta levar a cabo um golpe de Estado contra o rei de Marrocos, Hassan II. O golpe falha e Sua Majestade consegue salvar-se ao contrário dos cinquenta e oito soldados declarados culpados. Deportados para o deserto, para a prisão de Tazmamart, vão apodrecer em celas que não passam de sinistros buracos negros, com apenas o estritamente necessário para assegurar a sua sobrevivência: pão seco e água estagnada, fécula e oxigénio. À beira do delírio, da loucura e da doença, esta noite de inferno arrastar-se-á por uns longos dezoito anos. Apenas em 1991, sob forte pressão internacional, o regime de Hassan viria a ser forçado a abrir esses túmulos do deserto. Após quase vinte anos de esquecimento, um punhado de sobreviventes – verdadeiros mortos-vivos que haviam encolhido cerca de 20 centímetros de altura emergiram das celas nas quais mal se podiam mexer ou manter-se de pé.Assunto - Nome comum: Literatura Estrangeira
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Tít. orig.: Cette aveuglante absence de lumière

A 10 de Julho de 1971, um grupo de soldados tenta levar a cabo um golpe de Estado contra o rei de Marrocos, Hassan II. O golpe falha e Sua Majestade consegue salvar-se ao contrário dos cinquenta e oito soldados declarados culpados. Deportados para o deserto, para a prisão de Tazmamart, vão apodrecer em celas que não passam de sinistros buracos negros, com apenas o estritamente necessário para assegurar a sua sobrevivência: pão seco e água estagnada, fécula e oxigénio. À beira do delírio, da loucura e da doença, esta noite de inferno arrastar-se-á por uns longos dezoito anos.
Apenas em 1991, sob forte pressão internacional, o regime de Hassan viria a ser forçado a abrir esses túmulos do deserto. Após quase vinte anos de esquecimento, um punhado de sobreviventes – verdadeiros mortos-vivos que haviam encolhido cerca de 20 centímetros de altura emergiram das celas nas quais mal se podiam mexer ou manter-se de pé

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