Sara / Olga Gonçalves
Publicação: Lisboa : Caminho,, 1986Descrição: 210 p.ISBN: 972210232X.Coleção: O campo da palavraResumo: Em MANDEI-LHE UMA BOCA Sara admite que já em criança começara a ver tudo. Que as pessoas não se conhecem. Que os pais são todos uns grandes provocadores de problemas. Que talvez o Amor não precise de um templo. Um dia, na desvalorização da sociedade que a rodeia e do próprio enquadramento familiar, encontra o Diogo. E perde o Diogo. Oito anos transcorridos. SARA termina agora uma licenciatura em Filosofia. Poderá hoje a confiança participar no seu projecto? Existe o Guilherme. ‘O Guilherme assegura que a maior tentação é dar ordens ao destino… Secretamente vigio como ele acontece inteiramente.’ Existe o Lauro. ‘Voltei ao meu quarto. Com pensamentos irritantes. O Lauro era fixe. Podia ter gostado dele. Podia ter. Não podia.’ Existe o Diogo. ‘Tantos anos a sonhar com o Diogo para ser quase igual a toda a gente no minuto em que o reencontro.’ Porém: ‘Estar assim contente na companhia dele vem a significar o quê?’ ‘Como seria se não fosse aquele desmaravilhamento, aquela desmistificação fulminante?’ Porém, Stefania. ‘Aí vivi trinta milhões de anos.’ O muro velho. ‘O muro velho pode ser a memória do enigma que todos somos. Ocupa o espaço de uma valsa que a Avó dançou há meio século.’ Partiu Sara com o Diogo para Vicenza? Ou passou ela a texto o sonho de a ele se reunir no mundo de Palladio? Ah, as Artes! Terra amante! Um chão que nos pode dar tudo, entre a voz forrada da chuva, o longo olhar dos deuses, e a nossa medida.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP GON/SAR (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000003392 |
Em MANDEI-LHE UMA BOCA Sara admite que já em criança começara a ver tudo. Que as pessoas não se conhecem. Que os pais são todos uns grandes provocadores de problemas. Que talvez o Amor não precise de um templo. Um dia, na desvalorização da sociedade que a rodeia e do próprio enquadramento familiar, encontra o Diogo. E perde o Diogo.
Oito anos transcorridos. SARA termina agora uma licenciatura em Filosofia. Poderá hoje a confiança participar no seu projecto?
Existe o Guilherme.
‘O Guilherme assegura que a maior tentação é dar ordens ao destino… Secretamente vigio como ele acontece inteiramente.’
Existe o Lauro.
‘Voltei ao meu quarto. Com pensamentos irritantes. O Lauro era fixe. Podia ter gostado dele. Podia ter. Não podia.’
Existe o Diogo.
‘Tantos anos a sonhar com o Diogo para ser quase igual a toda a gente no minuto em que o reencontro.’
Porém: ‘Estar assim contente na companhia dele vem a significar o quê?’ ‘Como seria se não fosse aquele desmaravilhamento, aquela desmistificação fulminante?’
Porém,
Stefania. ‘Aí vivi trinta milhões de anos.’
O muro velho. ‘O muro velho pode ser a memória do enigma que todos somos. Ocupa o espaço de uma valsa que a Avó dançou há meio século.’ Partiu Sara com o Diogo para Vicenza? Ou passou ela a texto o sonho de a ele se reunir no mundo de Palladio?
Ah, as Artes! Terra amante! Um chão que nos pode dar tudo, entre a voz forrada da chuva, o longo olhar dos deuses, e a nossa medida
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