O pintor : Quando um homem perturba uma ordem que parecia imutável / Ana Nobre de Gusmão
Publicação: Porto : Edições Asa, 2004Descrição: 367, [1] p.ISBN: 9724136647.Coleção: FinisterraResumo: Um homem aparece numa pequena aldeia costeira. Afável e atraente (apesar do seu aspecto pouco convencional), bom ouvinte e exímio contador de histórias – principalmente sobre a vida dos grandes artistas –, afirma-se como um personagem simultaneamente misterioso e solitário. E visto amiúde a desenhar na praia, o que suscita a curiosidade de quem habita um lugar onde pouco ou nada acontece. Apresenta-se como pintor retratista e depressa conquista a simpatia (e em alguns casos algo mais) de quem com ele trava conhecimento. Não tarda muito para que se torne o pólo de todas as atenções. As suas teorias sobre a vida e os sentimentos dão volta a muitas cabeças e quando anuncia que não tem dinheiro a confusão geral. Como modo de saldar as dívidas (e não só) oferece-se então para pintar o retrato de quem o deseje. E quase todos o desejam: as primas, donas da residencial; Flor, a jovem que resiste ao seu charme; Maria, a amiga de Flor; a velha Catarina; Mariana, a professora; Solange, a dona da papelaria, e o noivo Zé Luís, o bancário; o senhor António, oculista; o doutor Ramalho, farmacêutico; os donos do café; e até o Presidente da Junta de Freguesia, que vê nesse um veículo de autopromoção. Nesse microcosmos, em que todos necessitam de todos para que a vida ganhe novos contornos, o pintor vai desestabilizar uma ordem pré-estabelecida que parecia imutável. Ana Nobre Gusmão faz-nos reflectir sobre as relações humanas, desfazendo teias, recriando afectos e dando forma a um universo simultaneamente interior e social, com os seus pequenos desastres e as suas grandes vitórias.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP GUS/PIN (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000032658 |
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Um homem aparece numa pequena aldeia costeira. Afável e atraente (apesar do seu aspecto pouco convencional), bom ouvinte e exímio contador de histórias – principalmente sobre a vida dos grandes artistas –, afirma-se como um personagem simultaneamente misterioso e solitário. E visto amiúde a desenhar na praia, o que suscita a curiosidade de quem habita um lugar onde pouco ou nada acontece. Apresenta-se como pintor retratista e depressa conquista a simpatia (e em alguns casos algo mais) de quem com ele trava conhecimento. Não tarda muito para que se torne o pólo de todas as atenções. As suas teorias sobre a vida e os sentimentos dão volta a muitas cabeças e quando anuncia que não tem dinheiro a confusão geral. Como modo de saldar as dívidas (e não só) oferece-se então para pintar o retrato de quem o deseje. E quase todos o desejam: as primas, donas da residencial; Flor, a jovem que resiste ao seu charme; Maria, a amiga de Flor; a velha Catarina; Mariana, a professora; Solange, a dona da papelaria, e o noivo Zé Luís, o bancário; o senhor António, oculista; o doutor Ramalho, farmacêutico; os donos do café; e até o Presidente da Junta de Freguesia, que vê nesse um veículo de autopromoção. Nesse microcosmos, em que todos necessitam de todos para que a vida ganhe novos contornos, o pintor vai desestabilizar uma ordem pré-estabelecida que parecia imutável.
Ana Nobre Gusmão faz-nos reflectir sobre as relações humanas, desfazendo teias, recriando afectos e dando forma a um universo simultaneamente interior e social, com os seus pequenos desastres e as suas grandes vitórias
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