A costa dos murmúrios / Lídia Jorge
Publicação: Porto : Público, 2002Descrição: 224 p.ISBN: 8493264512.Coleção: Mil folhas, 10Resumo: A Costa dos Murmúrios, publicado em 1988, é o mais famoso romance de Lídia Jorge, tanto em Portugal como no estrangeiro. O seu aparecimento foi um êxito desde o primeiro momento, tendo chegado a vender cerca de 50.000 exemplares em menos de um ano. A obra é produto da experiencia que a autora viveu em África e, particularmente, dos seus três anos em Moçambique, imediatamente antes da queda do regime de ditadura em 1974. Com a nova ordem política, Portugal aceita a autonomia da sua colónia, que em Junho de 1975 obtém a independência plena. O romance reflecte a época da luta colonial segundo as recordações da autora, mas o fio condutor da trama é a traumática historia de amor de Eva Lopo e Luís Alex, combatente ao serviço do projecto imperial salazarista. O romance abre com um conto relatado na terceira pessoa sobre o casamento de Eva e Luís. Mas, seguidamente, é Eva que assume a voz da narração e evoca os últimos vinte anos de vertiginosas transformações. Entre estas, é particularmente dolorosa do seu marido, que se converte num repressor sanguinário, o que conduz Eva a manter, por despeito, uma relação amorosa com um jornalista mulato. Para além do seu vigoroso conteúdo como personagem de carne e osso, Luís é igualmente símbolo de um regime incapaz de gerar futuro algum e que tenta defender-se pela força. O balanço da evocação é tão lamentável e desolador como a própria guerra.Assunto - Nome comum: 15Tipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP JOR/COS (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000026983 |
A Costa dos Murmúrios, publicado em 1988, é o mais famoso romance de Lídia Jorge, tanto em Portugal como no estrangeiro. O seu aparecimento foi um êxito desde o primeiro momento, tendo chegado a vender cerca de 50.000 exemplares em menos de um ano. A obra é produto da experiencia que a autora viveu em África e, particularmente, dos seus três anos em Moçambique, imediatamente antes da queda do regime de ditadura em 1974. Com a nova ordem política, Portugal aceita a autonomia da sua colónia, que em Junho de 1975 obtém a independência plena. O romance reflecte a época da luta colonial segundo as recordações da autora, mas o fio condutor da trama é a traumática historia de amor de Eva Lopo e Luís Alex, combatente ao serviço do projecto imperial salazarista. O romance abre com um conto relatado na terceira pessoa sobre o casamento de Eva e Luís. Mas, seguidamente, é Eva que assume a voz da narração e evoca os últimos vinte anos de vertiginosas transformações. Entre estas, é particularmente dolorosa do seu marido, que se converte num repressor sanguinário, o que conduz Eva a manter, por despeito, uma relação amorosa com um jornalista mulato. Para além do seu vigoroso conteúdo como personagem de carne e osso, Luís é igualmente símbolo de um regime incapaz de gerar futuro algum e que tenta defender-se pela força. O balanço da evocação é tão lamentável e desolador como a própria guerra
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