Crónica de uma guerra inventada / Sum Marky ; pref. Carlos Pacheco
Publicação: Lisboa : Vega, 1999Descrição: 429 p.ISBN: 9726996279.Coleção: O chão da palavra., FicçãoResumo: Este romance de Sum Marky fala-nos, sem rebuços, dos homens e mulheres que em São Tomé, o paraíso, foram vítimas da ignomínia, do arbítrio dos mecanismos de tortura e de morte de que um regime desumano se serviu para submeter e escravizar todo um povo. Servindo-se de dados factuais, Sum Marky constrói a denúncia pungente de um colonialismo sem regras, impiedoso e bárbaro, que não olhava a meios para atingir os seus mais hediondos fins. A história segue Manuel João de Palma Carlos, advogado de defesa dos presos políticos acusados de terem participado no golpe engendrado pelo Governador e seus tenentes, estes comungados com as grandes roças cujos proprietários viviam faustosamente em Lisboa. O toque humano da história é-nos dado pela notável personagem Sum Clé-CLé, sábio, demiurgo, curandeiro das doenças da alma, porque é aí que tudo adoece; pelo relato da sua amizade com o médico branco da roça do senhor Marquês. É uma história de seduções, de um tempo colonial português onde, no meio da voragem, era ainda possível haver espaço para pensar a dignidade e os grandes sentimentos – o amor, a amizade e a liberdade. Romance sobre a mistificação e o despotismo, sobre uma guerra inventada pelos mesquinhos interesses do colonialismo: o cacau, os grandes interesses do capital e dos fazendeiros, a corrupção generalizada dos grandes senhores, as atrocidades da máquina repressiva de um governador megalómano, amoral e sórdido, tudo isto tratado como um longo processo Kafkiano, um processo policial sobre o absurdo no qual o real é tão excessivamente denunciador que nos ere de vergonha e de espanto. Enfoque histórico de Carlos Pacheco que situa o leitor perante os acontecimentos verídicos que deram origem a este romance e as razões peãs quais até hoje nunca foram abordados.Assunto - Nome comum: Literatura EstrangeiraTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LE MAR/CRO (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000030729 |
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Este romance de Sum Marky fala-nos, sem rebuços, dos homens e mulheres que em São Tomé, o paraíso, foram vítimas da ignomínia, do arbítrio dos mecanismos de tortura e de morte de que um regime desumano se serviu para submeter e escravizar todo um povo.
Servindo-se de dados factuais, Sum Marky constrói a denúncia pungente de um colonialismo sem regras, impiedoso e bárbaro, que não olhava a meios para atingir os seus mais hediondos fins. A história segue Manuel João de Palma Carlos, advogado de defesa dos presos políticos acusados de terem participado no golpe engendrado pelo Governador e seus tenentes, estes comungados com as grandes roças cujos proprietários viviam faustosamente em Lisboa.
O toque humano da história é-nos dado pela notável personagem Sum Clé-CLé, sábio, demiurgo, curandeiro das doenças da alma, porque é aí que tudo adoece; pelo relato da sua amizade com o médico branco da roça do senhor Marquês. É uma história de seduções, de um tempo colonial português onde, no meio da voragem, era ainda possível haver espaço para pensar a dignidade e os grandes sentimentos – o amor, a amizade e a liberdade.
Romance sobre a mistificação e o despotismo, sobre uma guerra inventada pelos mesquinhos interesses do colonialismo: o cacau, os grandes interesses do capital e dos fazendeiros, a corrupção generalizada dos grandes senhores, as atrocidades da máquina repressiva de um governador megalómano, amoral e sórdido, tudo isto tratado como um longo processo Kafkiano, um processo policial sobre o absurdo no qual o real é tão excessivamente denunciador que nos ere de vergonha e de espanto. Enfoque histórico de Carlos Pacheco que situa o leitor perante os acontecimentos verídicos que deram origem a este romance e as razões peãs quais até hoje nunca foram abordados
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