Local cover image
Local cover image

O cais das merendas / Lídia Jorge

Autor principal: Jorge, LídiaMenção da edição: 4ª ed.Publicação: Mem Martins : Publicações Europa-América, 1989Descrição: 250, [1] p.ISBN: 9721026867.Coleção: Século XX, 196Resumo: Narrativa de denúncia e de crença, O Cais das Merendas constitui a localidade literária comum onde habitam todos os povos que interrogam o destino da sua memória colectiva. Sem nunca o dizer, a obra sugere que a acção diz respeito a um povo que atinge o limiar do esquecimento de si próprio – um povo de emigrantes e estrangeirados, que procura e ao mesmo tempo perde a sua identidade, que deseja construir o seu cais de ligação com o mundo no mesmo local onde se refugia no repasto, na merenda, no esquecimento. É o símbolo dos que, não sabendo porquê nem como, renegam as suas raízes e se perdem no desencontro, sem que tivessem afinal emigrado… Sebastião Guerreiro é o herói da areia, espécie de galã dos verões, que encontra no contacto fácil com os estrangeiros em lazer e em transito a sua forma de sobreviver sem esforço. É ele quem chama o painel vivo das figuras à Praia das Devícias e a esse sorvedoiro da memoria cultural que é o Hotel Alguergue. Rosária, Valentina Palas, o velho Cipriano, Edmundo Breba… encarregam-se de produzir uma historia onde tudo é simultaneamente actual e irreal. Não será a Praia das Devícias a representação dos nossos limites geográficos? Não estaremos neste Cais festejando Miss Laura, incapazes de resistir aos ventos da aculturação?.Assunto - Nome comum: Literatura Portuguesa
Etiquetas desta biblioteca: Sem etiquetas desta biblioteca para este título. Iniciar sessão para acrescentar etiquetas.
Pontuação
    Classificação média: 0.0 (0 votos)
Exemplares
Tipo de documento Biblioteca actual Cota Estado Data de devolução Código de barras
Livro Biblioteca Municipal de Vendas Novas
LP JOR/CAI (Ver prateleira(Abre abaixo)) Disponível 100000006381

Narrativa de denúncia e de crença, O Cais das Merendas constitui a localidade literária comum onde habitam todos os povos que interrogam o destino da sua memória colectiva.
Sem nunca o dizer, a obra sugere que a acção diz respeito a um povo que atinge o limiar do esquecimento de si próprio – um povo de emigrantes e estrangeirados, que procura e ao mesmo tempo perde a sua identidade, que deseja construir o seu cais de ligação com o mundo no mesmo local onde se refugia no repasto, na merenda, no esquecimento. É o símbolo dos que, não sabendo porquê nem como, renegam as suas raízes e se perdem no desencontro, sem que tivessem afinal emigrado…
Sebastião Guerreiro é o herói da areia, espécie de galã dos verões, que encontra no contacto fácil com os estrangeiros em lazer e em transito a sua forma de sobreviver sem esforço. É ele quem chama o painel vivo das figuras à Praia das Devícias e a esse sorvedoiro da memoria cultural que é o Hotel Alguergue. Rosária, Valentina Palas, o velho Cipriano, Edmundo Breba… encarregam-se de produzir uma historia onde tudo é simultaneamente actual e irreal.
Não será a Praia das Devícias a representação dos nossos limites geográficos? Não estaremos neste Cais festejando Miss Laura, incapazes de resistir aos ventos da aculturação?

Não há comentários disponíveis sobre este título.

para publicar um comentário.

Clicar numa imagem para a ver no visualizador de imagens

Local cover image

Powered by Koha