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Confesso que Vivi - Memórias / Pablo Neruda ; trad. Arsénio Mota

Autor principal: Neruda, Pablo, 1904-1973Autor secundário: Mota, Arsénio, 1930-Menção da edição: 2ª ed.Publicação: Mem Martins : Europa-América, 1976Descrição: 339, [7] p.;Coleção: Estudos e Documentos, 102Resumo: Estas memórias ou recordações são intermitentes e por vezes fugidias na memória, porque a vida é precisamente assim. É a intermitência do sono que nos permite aguentar os dias de trabalho. Muitas das minhas recordações desvaneceram-se ao evocá-las, ficaram em pó como um vidro irremediavelmente ferido. As memórias do memorialista não são as memórias do poeta . Aquele viveu talvez menos, mas fotografou muito mais, recreando-nos com a perfeição dos pormenores. Este entrega-nos uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e pela sombra da sua época. Não vivi talvez, em mim mesmo; vivi, talvez, a vida dos outros. De quanto nestas páginas deixei escrito se desprenderão sempre - como nos arvoredos de Outono, como no tempo das vindimas - as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado. A minha vida é uma vida feita de todas as vidas - as vidas do poeta..Assunto - Nome comum: Literatura Estrangeira
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LE NER/CON (Ver prateleira(Abre abaixo)) Disponível 100000002480

Tít. ori.: Confieso que hé vivido - Memorias

Estas memórias ou recordações são intermitentes e por vezes fugidias na memória, porque a vida é precisamente assim. É a intermitência do sono que nos permite aguentar os dias de trabalho. Muitas das minhas recordações desvaneceram-se ao evocá-las, ficaram em pó como um vidro irremediavelmente ferido.
As memórias do memorialista não são as memórias do poeta . Aquele viveu talvez menos, mas fotografou muito mais, recreando-nos com a perfeição dos pormenores. Este entrega-nos uma galeria de fantasmas sacudidos pelo fogo e pela sombra da sua época.
Não vivi talvez, em mim mesmo; vivi, talvez, a vida dos outros.
De quanto nestas páginas deixei escrito se desprenderão sempre - como nos arvoredos de Outono, como no tempo das vindimas - as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado.
A minha vida é uma vida feita de todas as vidas - as vidas do poeta.

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