A monja de Lisboa / Agustina Bessa-Luís
Publicação: Lisboa : Guimarães Editores, 1985Descrição: 303 p.Resumo: A história de Maria de Menezes, a que foi em religião soror Maria da Visitação, a monja de Lisboa, ensina-nos que o romance não tem época, só os romancistas é que a têm. É difícil encontrar personagem mais novelesca e enredo mais completo, fora dum discurso fielmente limitado às fontes históricas. A vida da prioresa da Anunciada merece, se não o degrau subido dos altares, pelo menos a categoria de musa ao serviço da pátria dividida e reduzida a província estrangeira. Não se apura se Maria de Menezes foi santa ou mística, ou simplesmente foi obra de obscuros cabos da política. Mas uma coisa é certa: não é possível deparar, na grande torrente da ilusão humana, mais fina interprete da grande via do espirito. «O espírito é como o vazio do espaço.» Tudo se encontra nesse vazio imenso, o sol, a lua e as estrelas, as coisas boas e as coisas más. O silencio, que outro sentido refere, é o que gerou o conflito em torno de Maria da Visitação. Foi a par desse silêncio que o livro se escreveu, por si só, com toda a verdadeira obra de criação.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP LUI/MON (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000002135 |
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A história de Maria de Menezes, a que foi em religião soror Maria da Visitação, a monja de Lisboa, ensina-nos que o romance não tem época, só os romancistas é que a têm. É difícil encontrar personagem mais novelesca e enredo mais completo, fora dum discurso fielmente limitado às fontes históricas. A vida da prioresa da Anunciada merece, se não o degrau subido dos altares, pelo menos a categoria de musa ao serviço da pátria dividida e reduzida a província estrangeira. Não se apura se Maria de Menezes foi santa ou mística, ou simplesmente foi obra de obscuros cabos da política. Mas uma coisa é certa: não é possível deparar, na grande torrente da ilusão humana, mais fina interprete da grande via do espirito. «O espírito é como o vazio do espaço.» Tudo se encontra nesse vazio imenso, o sol, a lua e as estrelas, as coisas boas e as coisas más. O silencio, que outro sentido refere, é o que gerou o conflito em torno de Maria da Visitação. Foi a par desse silêncio que o livro se escreveu, por si só, com toda a verdadeira obra de criação
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