Aves de rapina / Leonilde Leal ; pref. Alexandre Cabral
Publicação: Lisboa : Editorial Escritor, 1992Descrição: 223 p.ISBN: 9729484201.Resumo: Quando foi ver a casa tão linda, disse para consigo: - É aqui que vou escrever o meu primeiro livro. É aqui que vou viver um romance de amor. Morar lá foi uma pausa. Uma breve pausa. Foi beber um gole de água cristalina. Um molhar os dedos ma água-benta e benzer-se. Logo de manhã subia a serra. Farejava cada ervinha que nem cão, espreitava cada pedra, por mais pequena que fosse. Tudo quanto encontrasse pelo caminho era inspecionado. Cada florinha diferente que aparecia era minuciosamente verificada, estudada. Qualquer flor, qualquer erva, qualquer arbusto acordava nela uma necessidade de pesquisar, de acarinhar até. A natureza era extremamente importante na sua vida, inspirava-a, acalmava-a e excitava-a. Dava-se conta de que o rebentar da mais leve e tenra folha de árvore ou a mais insignificante flor fazia brotar nela um poema, embora andasse ausente todo o resto do ano.Assunto - Nome geográfico: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
---|---|---|---|---|---|
Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP LEA/AVE (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000029551 |
Navegando Biblioteca Municipal de Vendas Novas prateleiras Fechar navegador de prateleira (Fechar visualizador de prateleira)
LP JUD/TEO Teoria geral do sentimento | LP LEA/ALC Alçapão | LP LEA/ANT Antologia poética | LP LEA/AVE Aves de rapina | LP LEI/CON Contos do gin-tonic | LP LEI/NOV Novos contos do gin | LP LET/AMA Amados gatos |
Quando foi ver a casa tão linda, disse para consigo: - É aqui que vou escrever o meu primeiro livro. É aqui que vou viver um romance de amor.
Morar lá foi uma pausa. Uma breve pausa. Foi beber um gole de água cristalina. Um molhar os dedos ma água-benta e benzer-se.
Logo de manhã subia a serra. Farejava cada ervinha que nem cão, espreitava cada pedra, por mais pequena que fosse. Tudo quanto encontrasse pelo caminho era inspecionado. Cada florinha diferente que aparecia era minuciosamente verificada, estudada.
Qualquer flor, qualquer erva, qualquer arbusto acordava nela uma necessidade de pesquisar, de acarinhar até. A natureza era extremamente importante na sua vida, inspirava-a, acalmava-a e excitava-a.
Dava-se conta de que o rebentar da mais leve e tenra folha de árvore ou a mais insignificante flor fazia brotar nela um poema, embora andasse ausente todo o resto do ano
Não há comentários disponíveis sobre este título.