A face de lado : histórias políticas / Filipe Leandro Martins
Publicação: Lisboa : Editorial Caminho, 2006Descrição: 335 p.ISBN: 9722118021.Coleção: O campo da palavraResumo: Tudo isso seria o Pedro a imaginar, eu a imaginar por ele. Pois haverá outra forma de nos aproximarmos da realidade que não seja fazendo suposições. Ou então vivendo-a, aí não se tratará de nos aproximarmos dela mas de a perdermos momento a momento, facto a facto, e um facto é já uma suposição sobre o passado. Digo: o presente não existe, supomo-lo; com o passado acertamos contas pelo ocorrer do tempo, tanto mais difíceis quanto o tempo que passou, tapeçaria desfiando-se em milhões de fibras, o restaurador correndo atrás de uma cor cuja formula se perdeu para sempre. No entanto é o passado que revive e fornece as lições e as desculpas que dele se pretende extrair. Por isso tantas faces apresenta, tantas suposições consente. O futuro é apenas o projecto que não resiste ao seu devir, metido a ridículo ao comparar-se com a realidade em que se torna antes de por sua vez se esvair no tempo.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP MAR/FAC (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000034837 |
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Tudo isso seria o Pedro a imaginar, eu a imaginar por ele.
Pois haverá outra forma de nos aproximarmos da realidade que não seja fazendo suposições. Ou então vivendo-a, aí não se tratará de nos aproximarmos dela mas de a perdermos momento a momento, facto a facto, e um facto é já uma suposição sobre o passado.
Digo: o presente não existe, supomo-lo; com o passado acertamos contas pelo ocorrer do tempo, tanto mais difíceis quanto o tempo que passou, tapeçaria desfiando-se em milhões de fibras, o restaurador correndo atrás de uma cor cuja formula se perdeu para sempre.
No entanto é o passado que revive e fornece as lições e as desculpas que dele se pretende extrair.
Por isso tantas faces apresenta, tantas suposições consente. O futuro é apenas o projecto que não resiste ao seu devir, metido a ridículo ao comparar-se com a realidade em que se torna antes de por sua vez se esvair no tempo
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