D. Sebastião morreu velho no México casado com uma índia / Jorge Marques
Publicação: Porto : Campo das Letras Editores, 2003Descrição: 208, [5] p.ISBN: 9726106931.Coleção: Instantes de leitura, 48Resumo: Decorridos poucos meses, eu estava apaixonado por Zahara uma das minhas duas vizinhas daquele harém especial. Zahara, que na nossa língua quer dizer Vénus, tinha este nome porque um astrólogo do Egipto, chamado José, quando ela nascera, lhe descobrira uma linha rara na mão, uma linha conhecida pelo arco de Vénus. Segundo ele, marcava Zahara uma capacidade muito rara para as artes do amor, para as fantasias do amor. Não sei se era por isso, era ela sempre que tomava as iniciativas, era ela que me sabia amar, tocar em todos os meus pontos do meu corpo e da minha alma. Foi com Zahara que, pela primeira vez, conheci o corpo de uma mulher, com quem descobri o prazer dessa relação física, tinha quase vinte e cinco anos. Abençoei nesse dia todo o meu tempo de castidade, de recusa de entrega, em nome daquele momento divino. Tinha valida a pena esperar. Fui sempre mal entendido, quando na corte me recusava a casar, primeiro com Margarida, depois com Isabel e por fim com Isabel Clara.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP MAR/D. SE (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000029183 |
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LP MAR/AMO Amo-te | LP MAR/CAC A caça às rolas | LP MAR/CEN A centopeia | LP MAR/D. SE D. Sebastião morreu velho no México casado com uma índia | LP MAR/FAC A face de lado | LP MAR/GRA O grande cidadão | LP MAR/MIS O mistério das coisas erradas |
Decorridos poucos meses, eu estava apaixonado por Zahara uma das minhas duas vizinhas daquele harém especial. Zahara, que na nossa língua quer dizer Vénus, tinha este nome porque um astrólogo do Egipto, chamado José, quando ela nascera, lhe descobrira uma linha rara na mão, uma linha conhecida pelo arco de Vénus. Segundo ele, marcava Zahara uma capacidade muito rara para as artes do amor, para as fantasias do amor. Não sei se era por isso, era ela sempre que tomava as iniciativas, era ela que me sabia amar, tocar em todos os meus pontos do meu corpo e da minha alma. Foi com Zahara que, pela primeira vez, conheci o corpo de uma mulher, com quem descobri o prazer dessa relação física, tinha quase vinte e cinco anos.
Abençoei nesse dia todo o meu tempo de castidade, de recusa de entrega, em nome daquele momento divino. Tinha valida a pena esperar.
Fui sempre mal entendido, quando na corte me recusava a casar, primeiro com Margarida, depois com Isabel e por fim com Isabel Clara
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