Jornada de África / Manuel Alegre : Romance de amor e morte do Alferes Sebastião
Menção da edição: 2ª edPublicação: Lisboa : Publicações Dom Quixote, 1989Descrição: 242 p.ISBN: 9722006991.Resumo: Em Jornada de África, seu primeiro romance e inovadora abordagem da guerra colonial, Manuel Alegre retoma o mito de Sebastião, tão presente ao longo da sua poesia. O tratamento do destino individual dos personagens permite agora ao autor uma perspectiva nova, complexa e dramática, desse tema central da sua obra. Não são simples aqueles personagens: eles amam, sofrem, desejam e, sobretudo, interrogam-se, ao mesmo tempo que, inexoravelmente, desempenham os seus papéis. Não escapam a esta lei dos contrários o director da PIDE Lázaro Asdrúbal, o Escritor Jerónimo de Sousa, o General e o Coronel, o Furriel e o Poeta, nem Domingos da Luta, o nacionalista angolano, e muito menos o Alferes, Sebastião. Esse, combatente do antimito, tem o fado mais trágico: desaparecer, à imagem de Sebastião-rei, e alimentar ele próprio outro «Encoberto», desta vez uma geração. E tem Sebastião um amor, tão contraditório como o seu combate: Bárbara, a «cativa», filha de África, que ao perder o seu Alferes em Álcácer-Nambuangongo, começa também ela a ganhar uma pátria. No último aerograma Sebastião escrevera-lhe: «Não há aqui epopeia para dizer. Somos lusíadas do avesso, ninguém nos cantará».Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP ALE/JOR (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000003465 |
Em Jornada de África, seu primeiro romance e inovadora abordagem da guerra colonial, Manuel Alegre retoma o mito de Sebastião, tão presente ao longo da sua poesia. O tratamento do destino individual dos personagens permite agora ao autor uma perspectiva nova, complexa e dramática, desse tema central da sua obra.
Não são simples aqueles personagens: eles amam, sofrem, desejam e, sobretudo, interrogam-se, ao mesmo tempo que, inexoravelmente, desempenham os seus papéis. Não escapam a esta lei dos contrários o director da PIDE Lázaro Asdrúbal, o Escritor Jerónimo de Sousa, o General e o Coronel, o Furriel e o Poeta, nem Domingos da Luta, o nacionalista angolano, e muito menos o Alferes, Sebastião. Esse, combatente do antimito, tem o fado mais trágico: desaparecer, à imagem de Sebastião-rei, e alimentar ele próprio outro «Encoberto», desta vez uma geração. E tem Sebastião um amor, tão contraditório como o seu combate: Bárbara, a «cativa», filha de África, que ao perder o seu Alferes em Álcácer-Nambuangongo, começa também ela a ganhar uma pátria. No último aerograma Sebastião escrevera-lhe: «Não há aqui epopeia para dizer. Somos lusíadas do avesso, ninguém nos cantará»
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