Há sempre um sonho no enquanto / Joaquim Murale
Publicação: Lisboa : Editorial Escritor, 2006Descrição: 109, [4] p.ISBN: 9728928165.Coleção: Livros e Autores, 284Resumo: Desde tempos imemoriais, com a extinção das sociedades matriarcas, vencidas pela bestialidade da guerra e da intolerância, a mulher tem sido animal de carga, moeda de troca em negócios entre famílias, escrava nos campos, nas minas e nas fábricas da Revolução Industrial, mão-de-obra barata nos regimes capitalistas de cariz ditatorial ou democrático. A mulher tem visto ainda a sua condição social ser agravada pela circunstancia de ser mãe. Tal facto, ao invés do reconhecimento que lhe deveria ser tributado pela criação e sobrevivência da espécie humana, tem sido fonte de discriminação na família e no mercado de trabalho. Todavia, a insubmissão da mulher perante as condições politicas e sociais que lhe têm sido impostas tem estado na base das alterações legislativas que, gradualmente, lhe vem reconhecendo um papel idêntico ao do homem na construção social. Àquelas mulheres para quem a vida não é apenas um conjunto constituído por sapatos, brincos e broche da mesma cor, que nunca desistiram de poder levantar os olhos e a cabeça, que nunca se acomodaram ao espaço exíguo da sala dos fundos, que nunca abdicaram de sentir e ver por si próprias, que compreendem que a luta não se limita à sua emancipação face ao homem mas fundamentalmente pela imposição do seu lugar ao lado do homem na guerra contra um sistema politico, social e cultural que escraviza multidões, quer seja pela força bruta quer seja pela força ilusória das fantasias assumidas como verdades dogmáticas, é dedicado este livro.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP MUR/HA (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000034451 |
Desde tempos imemoriais, com a extinção das sociedades matriarcas, vencidas pela bestialidade da guerra e da intolerância, a mulher tem sido animal de carga, moeda de troca em negócios entre famílias, escrava nos campos, nas minas e nas fábricas da Revolução Industrial, mão-de-obra barata nos regimes capitalistas de cariz ditatorial ou democrático. A mulher tem visto ainda a sua condição social ser agravada pela circunstancia de ser mãe. Tal facto, ao invés do reconhecimento que lhe deveria ser tributado pela criação e sobrevivência da espécie humana, tem sido fonte de discriminação na família e no mercado de trabalho. Todavia, a insubmissão da mulher perante as condições politicas e sociais que lhe têm sido impostas tem estado na base das alterações legislativas que, gradualmente, lhe vem reconhecendo um papel idêntico ao do homem na construção social. Àquelas mulheres para quem a vida não é apenas um conjunto constituído por sapatos, brincos e broche da mesma cor, que nunca desistiram de poder levantar os olhos e a cabeça, que nunca se acomodaram ao espaço exíguo da sala dos fundos, que nunca abdicaram de sentir e ver por si próprias, que compreendem que a luta não se limita à sua emancipação face ao homem mas fundamentalmente pela imposição do seu lugar ao lado do homem na guerra contra um sistema politico, social e cultural que escraviza multidões, quer seja pela força bruta quer seja pela força ilusória das fantasias assumidas como verdades dogmáticas, é dedicado este livro
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