Vícios e virtudes / Helder Macedo
Publicação: Lisboa : Editorial Presença, 2000Descrição: 199 p.ISBN: 9722326872.Coleção: Grandes narrativas, 116Resumo: O autor, fingindo de si próprio, conta-nos de andanças entre Londres e Lisboa. Numa das suas deslocações a Lisboa, encontra um amigo, também escritor, que lhe fala de uma enigmática mulher e do caso que ao longo do tempo vem mantendo com ela – uma história que tenciona usar para o seu próximo romance. Nas entrelinhas que o amigo lhe conta, o narrador julga aperceber-se do jogo perverso que ela estaria jogando com Francisco através de uma irónica identificação com a personagem histórica de Joana de Áustria, a mãe de Dom Sebastião de cultos milenaristas. O narrador começa ele próprio a escrever um romance, num jogo exploratório sobre as ambiguidades da história, que persegue possibilidades, ensaia verosimilhanças, pressupões realidades, mundos oníricos, fundas latências. Porque inevitavelmente os caminhos se cruzam, e a factual Joana se furta ao papel de personagem histórica bem-comportada, ele acaba por perder-se na fluidez de um subtilíssimo movimento determinado pelo objecto do desejo. Quem é Joana? O que vê nela cada um dos dois escritores? Um livro que funciona em múltiplos registos, este novo romance de Helder Macedo pode ser lido como uma belíssima e pungente historia de amor ou também entendido como metáfora de uma das temáticas recorrentes na obra do autor, a projecção no devir histórico daquilo a que se costuma chamar «identidade nacional» e o questionamento de que coisa será, no Portugal de hoje. Do mesmo autor de Partes de África e de Pedro e Paula.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP MAC/VIC (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000025605 |
O autor, fingindo de si próprio, conta-nos de andanças entre Londres e Lisboa. Numa das suas deslocações a Lisboa, encontra um amigo, também escritor, que lhe fala de uma enigmática mulher e do caso que ao longo do tempo vem mantendo com ela – uma história que tenciona usar para o seu próximo romance. Nas entrelinhas que o amigo lhe conta, o narrador julga aperceber-se do jogo perverso que ela estaria jogando com Francisco através de uma irónica identificação com a personagem histórica de Joana de Áustria, a mãe de Dom Sebastião de cultos milenaristas. O narrador começa ele próprio a escrever um romance, num jogo exploratório sobre as ambiguidades da história, que persegue possibilidades, ensaia verosimilhanças, pressupões realidades, mundos oníricos, fundas latências. Porque inevitavelmente os caminhos se cruzam, e a factual Joana se furta ao papel de personagem histórica bem-comportada, ele acaba por perder-se na fluidez de um subtilíssimo movimento determinado pelo objecto do desejo. Quem é Joana? O que vê nela cada um dos dois escritores? Um livro que funciona em múltiplos registos, este novo romance de Helder Macedo pode ser lido como uma belíssima e pungente historia de amor ou também entendido como metáfora de uma das temáticas recorrentes na obra do autor, a projecção no devir histórico daquilo a que se costuma chamar «identidade nacional» e o questionamento de que coisa será, no Portugal de hoje. Do mesmo autor de Partes de África e de Pedro e Paula
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