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O chapéu de três bicos / Pedro Antonio de Alarcón ; trad. Manuel do Carmo

Autor principal: Alarcón, Pedro Antonio deAutor secundário: Carmo, Manuel doPublicação: Lisboa : Publicações Europa-América, [1973?]Descrição: 142 p.Coleção: Livros de Bolso Europa-América, 62Resumo: Uma novela pícara tardia mas fulgurante de Pedro Antonio de Alarcón. A sua história andava pendurada em romances de cordel, recitada em versos das feiras e das praças públicas, obscenizada até à graça que convivia mal com excessos de uma grosseria muito popular. Alarcón puxou-a para cima e para a decência, fez correr nela uma metáfora. O êxito foi tanto, que ele simulou um tédio. Tinha-a feito no tempo de uma semana, dizia, e muitas vezes sentiu «desdém pela obra pícara que ninguém impugnava, chegou a escrever. O Chapéu de três bicos é um símbolo da autoridade degradada por modas políticas vindas do exterior, mas a história não ilude um transtorno do Génesis com a serpente chegada de fora, o Adão na árvore, a Eva indiferente à maçã e a substituí-la pelas uvas de uma parreira que não oferece folhas à ocultação da vergonha. Ao lado, o sistema social e político absolutista saborosamente levado à deformação grotesca. E aragens de uma Espanha e de uma raça que escolhe impensáveis resistências quando vê em jogo os valores da sua identidade nacional.Assunto - Nome comum: Literatura Estrangeira
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LE ALA/CHA (Ver prateleira(Abre abaixo)) Disponível 100000006903

Uma novela pícara tardia mas fulgurante de Pedro Antonio de Alarcón. A sua história andava pendurada em romances de cordel, recitada em versos das feiras e das praças públicas, obscenizada até à graça que convivia mal com excessos de uma grosseria muito popular.
Alarcón puxou-a para cima e para a decência, fez correr nela uma metáfora. O êxito foi tanto, que ele simulou um tédio. Tinha-a feito no tempo de uma semana, dizia, e muitas vezes sentiu «desdém pela obra pícara que ninguém impugnava, chegou a escrever.
O Chapéu de três bicos é um símbolo da autoridade degradada por modas políticas vindas do exterior, mas a história não ilude um transtorno do Génesis com a serpente chegada de fora, o Adão na árvore, a Eva indiferente à maçã e a substituí-la pelas uvas de uma parreira que não oferece folhas à ocultação da vergonha.
Ao lado, o sistema social e político absolutista saborosamente levado à deformação grotesca. E aragens de uma Espanha e de uma raça que escolhe impensáveis resistências quando vê em jogo os valores da sua identidade nacional

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