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Nenhum olhar / José Luís Peixoto

Autor principal: Peixoto, José LuísPublicação: Lisboa : Temas e Debates, 2000Descrição: 191 p.ISBN: 9727592953.Coleção: Lusografias, 3Resumo: José olha de frente e pensa. Pensa na mulher e no que o diabo lhe disse na venda sobre ela. E pensa no dia em que as cigarras se calarão na planície e os ramos mais finos dos sobreiros e das oliveiras se tornarão pedra. Trinta anos mais tarde, José, filho de José olha o sol de frente e pensa. Pensa na mulher do primo e no que o diabo anda a dizer ao primo na venda sobre eles. E pensa no instante em que nada restará, nem mesmo o silêncio em que nada restará, nem mesmo o silêncio que fazem todas as coisas ao olhar-nos. Nenhum Olhar marca, afirmamo-lo sem sombra de dúvida o surgimento de uma voz radicalmente nova e importante panorama literário português contemporâneo. Uma voz com a qual não vamos doravante poder deixar de contar. Uma voz que se afirma desde as primeiras páginas deste romance e arrasta inexoravelmente o leitor para lugares, emoções e encontros de uma beleza – terrível como só a beleza pode ser – nunca dantes percorrida, que desemboca num território tão imenso, numa vastidão tão grande que só a planície os poderia conter, que só um sol do tamanho do universo os poderia iluminar.Assunto - Nome comum: Literatura Portuguesa
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José olha de frente e pensa. Pensa na mulher e no que o diabo lhe disse na venda sobre ela. E pensa no dia em que as cigarras se calarão na planície e os ramos mais finos dos sobreiros e das oliveiras se tornarão pedra. Trinta anos mais tarde, José, filho de José olha o sol de frente e pensa. Pensa na mulher do primo e no que o diabo anda a dizer ao primo na venda sobre eles. E pensa no instante em que nada restará, nem mesmo o silêncio em que nada restará, nem mesmo o silêncio que fazem todas as coisas ao olhar-nos.
Nenhum Olhar marca, afirmamo-lo sem sombra de dúvida o surgimento de uma voz radicalmente nova e importante panorama literário português contemporâneo. Uma voz com a qual não vamos doravante poder deixar de contar. Uma voz que se afirma desde as primeiras páginas deste romance e arrasta inexoravelmente o leitor para lugares, emoções e encontros de uma beleza – terrível como só a beleza pode ser – nunca dantes percorrida, que desemboca num território tão imenso, numa vastidão tão grande que só a planície os poderia conter, que só um sol do tamanho do universo os poderia iluminar

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