Romance em Amesterdão / Tiago Rebelo
Menção da edição: 5ª ed.Publicação: Lisboa : Editorial Presença, 2005Descrição: 229 p.ISBN: 9722331957.Coleção: Grandes narrativas, 244Resumo: Quinze longos anos tinham passado sem que Mariana e Zé Pedro se tivessem tornado a ver. O tempo que poderia ter sido suficiente para fazer desmaiar os tons de uma paixão, talvez se os envolvidos fossem outros, talvez se o sentimento não tivesse calado tão fundo em suas almas. Os mesmo quinze anos que fizeram Mariana imaginar, milhares de vezes, o reencontro; e Zé Pedro desesperar de alguma vez voltar a encontra-la. E, subitamente, numa azafamada manhã lisboeta, um brevíssimo encontro, tão fortuito e incontornável, num estação de metro apinhada de gente, vem tornar aqueles quinze anos quase irreais. Como podia ter permanecido incólume o seu amor? Quando tudo parecia ter sido aplacado pelo tempo, quando tudo o que acontecera em Amesterdão parecia estar confinado ao universo das fantasias românticas e do sonho, eis que o passado ressurge diante daqueles dois seres, quase incrédulos, e se impõe em toda a sua imensa imponderabilidade, com um ímpeto que os esmaga, que lhes tumultua os corações, os sentidos, as vidas. Um passado tão glorioso que lhes insufla o ânimo para correr riscos, a coragem para baralhar as peças do jogo da vida, para perseguir a felicidade e viver com uma lucidez até então ignorada. Mas as peças no tabuleiro do jogo da vida são múltiplas e, não raras vezes, dotadas de vontade própria, e a felicidade, alada e colorida, é tão apetecível quanto caprichosa, e sempre imprevisível.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LP REB/ROM (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Emprestado | 08/12/2025 | 100000017210 |
Quinze longos anos tinham passado sem que Mariana e Zé Pedro se tivessem tornado a ver. O tempo que poderia ter sido suficiente para fazer desmaiar os tons de uma paixão, talvez se os envolvidos fossem outros, talvez se o sentimento não tivesse calado tão fundo em suas almas. Os mesmo quinze anos que fizeram Mariana imaginar, milhares de vezes, o reencontro; e Zé Pedro desesperar de alguma vez voltar a encontra-la. E, subitamente, numa azafamada manhã lisboeta, um brevíssimo encontro, tão fortuito e incontornável, num estação de metro apinhada de gente, vem tornar aqueles quinze anos quase irreais. Como podia ter permanecido incólume o seu amor? Quando tudo parecia ter sido aplacado pelo tempo, quando tudo o que acontecera em Amesterdão parecia estar confinado ao universo das fantasias românticas e do sonho, eis que o passado ressurge diante daqueles dois seres, quase incrédulos, e se impõe em toda a sua imensa imponderabilidade, com um ímpeto que os esmaga, que lhes tumultua os corações, os sentidos, as vidas. Um passado tão glorioso que lhes insufla o ânimo para correr riscos, a coragem para baralhar as peças do jogo da vida, para perseguir a felicidade e viver com uma lucidez até então ignorada. Mas as peças no tabuleiro do jogo da vida são múltiplas e, não raras vezes, dotadas de vontade própria, e a felicidade, alada e colorida, é tão apetecível quanto caprichosa, e sempre imprevisível
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