Lágrimas do Darfur / Halima Bashir, Damien Lewis ; trad. Isabel Alves
Publicação: Lisboa : Albatroz, 2009Descrição: 384 p.ISBN: 9789720040794.Resumo: Como será viver na pele os horrores do genocídio? Lágrimas do Darfur é uma extraordinária e poderosa descrição das barbaridades que estão a ser cometidas no Oeste do Sudão; o primeiro relato escrito de uma mulher africana que sobreviveu ao inferno do Darfur e que chegou a desejar a própria morte. Nascida numa pequena aldeia do Sul do Darfur, no seio de uma família abastada, Halima Bashir - apesar de ter sido vítima de um dos mais bárbaros costumes tribais, a excisão, a que foi submetida com apenas oito anos - viveu uma infância feliz e despreocupada. Graças ao apoio do pai, prosseguiu os estudos e formou-se em Medicina aos 24 anos, no ano em que o conflito étnico ganhou forças. Longe iam os dias de coexistência pacífica entre Árabes e Africanos; no seu lugar estava agora um mundo de brutalidade, terror e morticínio patrocinado pelo governo sudanês. Quando a escola da aldeia para onde foi transferida em serviço é atacada e crianças entre os 8 e os 13 anos são selvaticamente violadas pelas milícias Janjaweed, enquanto os soldados governamentais impedem as famílias de as socorrerem, Halima denuncia ao mundo tamanho horror. Este foi o seu delito, pelo qual pagou um preço terrível - foi presa e durante dias torturada e violada, uma tática comum nesta região, considerada pelas Nações Unidas um crime de guerra e um crime contra a Humanidade. Este documento de Halima Bashir é um grito de alerta contra o esquecimento e um despertar das consciências para um dos maiores dramas do século XXI.Assunto - Nome comum: Literatura EstrangeiraTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | Biblioteca Municipal de Vendas Novas | LE BAS/LAG (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000038080 |
Como será viver na pele os horrores do genocídio? Lágrimas do Darfur é uma extraordinária e poderosa descrição das barbaridades que estão a ser cometidas no Oeste do Sudão; o primeiro relato escrito de uma mulher africana que sobreviveu ao inferno do Darfur e que chegou a desejar a própria morte. Nascida numa pequena aldeia do Sul do Darfur, no seio de uma família abastada, Halima Bashir - apesar de ter sido vítima de um dos mais bárbaros costumes tribais, a excisão, a que foi submetida com apenas oito anos - viveu uma infância feliz e despreocupada. Graças ao apoio do pai, prosseguiu os estudos e formou-se em Medicina aos 24 anos, no ano em que o conflito étnico ganhou forças. Longe iam os dias de coexistência pacífica entre Árabes e Africanos; no seu lugar estava agora um mundo de brutalidade, terror e morticínio patrocinado pelo governo sudanês. Quando a escola da aldeia para onde foi transferida em serviço é atacada e crianças entre os 8 e os 13 anos são selvaticamente violadas pelas milícias Janjaweed, enquanto os soldados governamentais impedem as famílias de as socorrerem, Halima denuncia ao mundo tamanho horror. Este foi o seu delito, pelo qual pagou um preço terrível - foi presa e durante dias torturada e violada, uma tática comum nesta região, considerada pelas Nações Unidas um crime de guerra e um crime contra a Humanidade. Este documento de Halima Bashir é um grito de alerta contra o esquecimento e um despertar das consciências para um dos maiores dramas do século XXI
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