«... Aquele medalhão representava um escaravelho talhado em lazulite de cor azul. Mas onde é que Isa o tinha visto? Teve a impressão de poder descrevê-lo nos mínimos pormenores e, ao contemplar as patas e os élitros engastados em cobre, julgou distinguir no espaço vazio entre as patas da frente do escaravelho, um disco liso e brilhante... Nesse instante, a imagem desapareceu...»
Este medalhão egípcio que Phil, um jovem estudante de Zurique, oferece a Isa como prenda de noivado, e em cujo reverso estão gravados os nomes «Isis e Phiops», já acompanhou, desde a alta antiguidade egípcia, o destino de quatro pares. Mas estes amantes:
- Isis e Phipps, sob o reinado de Akhenaton, o célebre faraó, esposo de Nefertiti,
- Isidora e Philippus, em Roma, enquanto Nero se entrega aos seus crimes,
- Isabel e Felipe, na Espanha da Inquisição,
- Isabell e Philippe, durante a revolução de 1789, não serão sempre o mesmo e único par, reencarnado em épocas diferentes? O poder mágico e maléfico do medalhão atravessa os séculos e é a mesma história de amor, emocionante e trágica, que o autor descreve tendo como cenário a História