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O grande terramoto de Lisboa : ficar diferente / coord. Helena Carvalhão Buescu, Gonçalo Cordeiro

Autor secundário: Buescu, Helena Carvalhão, 1956-;Cordeiro, GonçaloPublicação: Lisboa : Gradiva, 2005Descrição: 638 p. : il.ISBN: 9896160449.Resumo: Com que palavras de uma linguagem medida poderá enunciar-se o excesso tornado visível no Terramoto de 1755? Com que linguagem articulada poderá dizer-se o que precisamente desarticula, transforma em inarticulado? Nas reacções portuguesas, europeias e brasileiras ao Terramoto de Lisboa podemos ler, por um lado, o peso e o fascínio de uma dimensão cultural que escolhe a figuração da Cidade como seu lugar de eleição e, por outro lado, a atracção da dimensão cultural e da evidência da sua irrupção, sublime até na sua capacidade destrutiva. A diversidade de reacções originadas pelo Terramoto sublinha o carácter único do evento, algo que se manifesta como estando para lá dos modelos discursivos culturais e simbólicos previamente conhecidos. A experiência do Terramoto dá a ver essa condição, tornando-a o esteio da sobrevivência. Atravessar a morte construindo-a como dado para o presente e o futuro, integrando a noção de ruptura na própria consciência do devir humano: é esta a experiência que 1755, como outros eventos assentes sobre catástrofes análogas, implica. As vinte e oito contribuições aqui grupadas, provenientes de uma indagação de base comparatista e assinadas por especialistas das mais prestigiadas Universidades portuguesas, europeias, americanas e brasileiras, reflectem a forma como hoje respondemos às catástrofes que, mesmo duzentos e cinquenta anos depois de acontecerem, não são sentidas como meros eventos do passado.Assunto - Nome comum: 4406 | 1755
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Com que palavras de uma linguagem medida poderá enunciar-se o excesso tornado visível no Terramoto de 1755? Com que linguagem articulada poderá dizer-se o que precisamente desarticula, transforma em inarticulado? Nas reacções portuguesas, europeias e brasileiras ao Terramoto de Lisboa podemos ler, por um lado, o peso e o fascínio de uma dimensão cultural que escolhe a figuração da Cidade como seu lugar de eleição e, por outro lado, a atracção da dimensão cultural e da evidência da sua irrupção, sublime até na sua capacidade destrutiva. A diversidade de reacções originadas pelo Terramoto sublinha o carácter único do evento, algo que se manifesta como estando para lá dos modelos discursivos culturais e simbólicos previamente conhecidos. A experiência do Terramoto dá a ver essa condição, tornando-a o esteio da sobrevivência. Atravessar a morte construindo-a como dado para o presente e o futuro, integrando a noção de ruptura na própria consciência do devir humano: é esta a experiência que 1755, como outros eventos assentes sobre catástrofes análogas, implica.
As vinte e oito contribuições aqui grupadas, provenientes de uma indagação de base comparatista e assinadas por especialistas das mais prestigiadas Universidades portuguesas, europeias, americanas e brasileiras, reflectem a forma como hoje respondemos às catástrofes que, mesmo duzentos e cinquenta anos depois de acontecerem, não são sentidas como meros eventos do passado

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