Tít. orig.: Symply divine

Esta estreia literária de uma nova autora britânica é um livro ao mesmo tempo romântico e divertido, possuindo essa rara qualidade de humor que capta as facetas mais extravagantes de personagens e situações, sem nunca perder o lado íntimo, vulnerável, que também existe nelas. A protagonista, redactora numa dessas revistas para mulheres que se ocupam dos mexericos, escândalos e frivolidades da sofisticada alta roda londrina, tem uma vida pessoal situada a anos-luz da galáxia dos «colináveis». A sua vida decorre entre a frustração e a monotonia – os centímetros a mais em volta da cintura, o apartamento barato, o namorado que a troca por outra, um amor de ocasião que no entanto ela não esquece... A sua sorte começa a mudar quando lhe é atribuída a responsabilidade de redigir, em boa prosa, as inconsequências e extravagancias do dia-a-dia da divina Champagne, para uma coluna supostamente da autoria da espectacular modelo. Mimada, arrogante e absurdamente rica, a bomba sexual do momento parece determinada a interferir de várias maneiras na existência de Jane