A demanda de D. Fuas Bragatela / Paulo Moreira
Publicação: Lisboa : Temas e Debates, 2002Descrição: 307 p.ISBN: 9727594905.Coleção: Lusografias, 7Resumo: Nascido em Trancoso, no dia em que D. Dinis dava seus últimos suspiros, D. Fuas Bragatela estava destinado a seguir o mester de seu pai, o de alfaiate, mas nele outros sonhos fervilhavam; tinha por crença e na tineta que as altas cavalarias lhe estavam na massa do sangue e, ignorando a modéstia das suas origens, demandava outras venturas e fortunas. Ainda novo saiu de casa e serviu vários amos, com quem não aprendeu, contudo, muito mais do que os rigores da vida; e, depois de algumas curiosas peripécias, deu consigo a combater na batalha do Salado, mas dela não trouxe nem honra nem glória, apenas larica. Andou perdido pelo reino de Portugal e arribou a Salamanca, de onde se escamugiu dado e achado como licenciado em Medicina. Regressou a penates com o cheiro da peste colado às narinas e descobriu finalmente o seu destino, a demanda da sua vida: um dos maiores tesouros da Cristandade… Num romance pícaro, com um recurso à linguagem da época tão irrepreensível como o retrato do Portugal medieval que ela ilustra – e onde não faltam alcoviteiras que fabricam hímenes falsos, clérigos que vendem pedaços de céu, judeus dos sete ofícios, meirinhos corruptos, taberneiros e estalajadeiros manhosos, jovens efeminados, donzelas a transbordar de carnes e, sobretudo, rapagões esfomeados –, Paulo Moreiras oferece-nos as irresistíveis aventuras de uma personagem quixotesca, na qual existe um pouco de todos nos, portuguesinhos à beira-mar plantados. Parta, pois, o leitor em sua demanda e não se arrependerá em momento algum.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
---|---|---|---|---|---|
Livro | LP MOR/DEM (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000030099 |
Nascido em Trancoso, no dia em que D. Dinis dava seus últimos suspiros, D. Fuas Bragatela estava destinado a seguir o mester de seu pai, o de alfaiate, mas nele outros sonhos fervilhavam; tinha por crença e na tineta que as altas cavalarias lhe estavam na massa do sangue e, ignorando a modéstia das suas origens, demandava outras venturas e fortunas. Ainda novo saiu de casa e serviu vários amos, com quem não aprendeu, contudo, muito mais do que os rigores da vida; e, depois de algumas curiosas peripécias, deu consigo a combater na batalha do Salado, mas dela não trouxe nem honra nem glória, apenas larica.
Andou perdido pelo reino de Portugal e arribou a Salamanca, de onde se escamugiu dado e achado como licenciado em Medicina. Regressou a penates com o cheiro da peste colado às narinas e descobriu finalmente o seu destino, a demanda da sua vida: um dos maiores tesouros da Cristandade…
Num romance pícaro, com um recurso à linguagem da época tão irrepreensível como o retrato do Portugal medieval que ela ilustra – e onde não faltam alcoviteiras que fabricam hímenes falsos, clérigos que vendem pedaços de céu, judeus dos sete ofícios, meirinhos corruptos, taberneiros e estalajadeiros manhosos, jovens efeminados, donzelas a transbordar de carnes e, sobretudo, rapagões esfomeados –, Paulo Moreiras oferece-nos as irresistíveis aventuras de uma personagem quixotesca, na qual existe um pouco de todos nos, portuguesinhos à beira-mar plantados. Parta, pois, o leitor em sua demanda e não se arrependerá em momento algum
Não há comentários disponíveis sobre este título.