A funesta paixão de Serapilídio / Simões Netto
Publicação: Lisboa : Vega, 1998Descrição: 237, [4] pISBN: 9726996317.Coleção: O chão da palavra, FicçãoResumo: Num timbre que alia o pícaro ao melodramático, este romance narra-nos um conflito entre duas personagens, o qual traduz simbolicamente – mas com grande clareza – o antagonismo de dois mundos obrigados a coexistir. De um lado, Serapião, major de artilharia; de outro, Ilídio, funcionário de um organismo (público) presidido pelo primeiro. Serapião, estribado no poder, demanda a notoriedade mediante os habituais expedientes e o nutrir de relações úteis. Ilídio, irremediavelmente secundário, somente aspira a viver em paz na frugalidade. Arrojado pelo major ao cumprimento punitivo duma tarefa sem nexo, reduzido ao papel de joguete sem validade no mundo, Ilídio cumpre com brio os seus encargos, até à piedosa demência final. Os dois homens de tal modo se afrontam e padecem que duma só paixão se trata: a de Serapilídio. Em A Funesta Paixão de Serapilídio reencontramos, preto no branco, um pouco deste povo de pequenas políticas que somos, retratado com aquele humor “de tipos”, algo corrosivo e algo cúmplice que também, tão bem, nos caracteriza .Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP NET/FUN (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000014972 |
Num timbre que alia o pícaro ao melodramático, este romance narra-nos um conflito entre duas personagens, o qual traduz simbolicamente – mas com grande clareza – o antagonismo de dois mundos obrigados a coexistir. De um lado, Serapião, major de artilharia; de outro, Ilídio, funcionário de um organismo (público) presidido pelo primeiro. Serapião, estribado no poder, demanda a notoriedade mediante os habituais expedientes e o nutrir de relações úteis. Ilídio, irremediavelmente secundário, somente aspira a viver em paz na frugalidade. Arrojado pelo major ao cumprimento punitivo duma tarefa sem nexo, reduzido ao papel de joguete sem validade no mundo, Ilídio cumpre com brio os seus encargos, até à piedosa demência final. Os dois homens de tal modo se afrontam e padecem que duma só paixão se trata: a de Serapilídio. Em A Funesta Paixão de Serapilídio reencontramos, preto no branco, um pouco deste povo de pequenas políticas que somos, retratado com aquele humor “de tipos”, algo corrosivo e algo cúmplice que também, tão bem, nos caracteriza
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