Um cão que sonha / Agustina Bessa-Luís
Menção da edição: 3º ed.Publicação: Lisboa : Guimarães Editores, 1998Descrição: 324, [3] p.ISBN: 9726654025.Resumo: «Um cão que sonha» era uma expressão colhida no livro de Monte-Faro. Se houvesse dúvida de que a estudante do MUD era a mesma Maria Pascoal, dos Arcos, coisas coo essa dissipavam interrogações. Não é de crer que ela escrevesse aquilo durante as suas férias de Verão quando não tinha mais de dezasseis anos. Mesmo sendo muito precoce, havia no documento de Monte-Faro uma maturidade que não floresce senão a partir dos vinte anos. … O documento de Monte-Faro, que seguramente não podia ser atribuído a homem ou a uma mulher, teria, com o tempo, de ser alvo, de toda a sorte de dúvidas e complicadas análises. Pelo que a teoria de ele ser obra de Maria Pascoal foi arrefecendo, enquanto que ganhava terreno a ideia seguinte: ele pertencia antes a um seminarista adiantado no curso ou jovem noviço que, na casa de férias da companhia, conhecendo a família dos Arcos, privasse com Maria durante alguns dias, tendo deixado à sua guarda o manuscrito, que ela provavelmente copiara. Não estava assinado e a letra era regular e bem desenhada, como a dum copista.Assunto - Nome comum: Literatura PortuguesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | LP LUI/CAO (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 100000032489 |
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«Um cão que sonha» era uma expressão colhida no livro de Monte-Faro. Se houvesse dúvida de que a estudante do MUD era a mesma Maria Pascoal, dos Arcos, coisas coo essa dissipavam interrogações. Não é de crer que ela escrevesse aquilo durante as suas férias de Verão quando não tinha mais de dezasseis anos.
Mesmo sendo muito precoce, havia no documento de Monte-Faro uma maturidade que não floresce senão a partir dos vinte anos.
… O documento de Monte-Faro, que seguramente não podia ser atribuído a homem ou a uma mulher, teria, com o tempo, de ser alvo, de toda a sorte de dúvidas e complicadas análises. Pelo que a teoria de ele ser obra de Maria Pascoal foi arrefecendo, enquanto que ganhava terreno a ideia seguinte: ele pertencia antes a um seminarista adiantado no curso ou jovem noviço que, na casa de férias da companhia, conhecendo a família dos Arcos, privasse com Maria durante alguns dias, tendo deixado à sua guarda o manuscrito, que ela provavelmente copiara. Não estava assinado e a letra era regular e bem desenhada, como a dum copista
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